Saúde de Macaíba é primeira do RN a ofertar tratamento para esporotricose em gatos e cães

A Prefeitura de Macaíba informa que a Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza o tratamento para esporotricose, fornecendo a medicação itraconazol para os animais com a doença, principalmente gatos, que representam mais de 50% dos casos. A esporotricose é uma micose subcutânea causada por um fungo presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeira. A doença também pode afetar humanos.

De acordo com a coordenadora do Centro de Controle em Endemias, Fabíola Felipe, a esporotricose é considerada zoonose ocupacional associada às atividades de agricultura, floricultura, de médicos veterinários, tratadores e responsáveis por animais. “A infecção nos seres humanos ocorre quando há contato do fungo em cortes na pele, assim como pelo contato direto com feridas de animais doentes”, disse.

Segundo ela, qualquer pessoa que esteja com lesão na pele com suspeita para esporotricose são encaminhados para a UBS Centro, onde é realizada a consulta com a infectologista. “Se for constatada a doença, o paciente recebe a medicação para o tratamento e faz o acompanhamento na unidade; e os casos em animais são referenciados para o Setor de Endemias, dentro da Vigilância em Saúde, onde é feita a coleta de amostra do animal, caso seja confirmado a doença, o tutor recebe o medicamento para tratamento do animal. E se o munícipe já tem a confirmação que o animal está com esporotricose, pode trazer a cópia do exame, para anexar no controle e já recebe a medicação”, disse Fabíola.

Fabíola Felipe explicou ainda que os gatos doentes ou sadios possuem na boca e nas unhas os fungos provenientes dos hábitos de esfregar-se no solo, enterrar excretas e afiar unhas. “O animal que apresenta lesões deve ser isolado de outros animais até que receba os cuidados do veterinário. Animais doentes não devem ser abandonados, pois darão origem a novos focos da doença, e se houver morte do animal com esporotricose o corpo deve ser cremado, porque o fungo se mantém no ambiente, e continua o ciclo de transmissão”.

Mais informações: 9 9935 0348

Assecom PMM

Foto: Edeilson Morais