História de Macaíba

SÍNTESE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE MACAÍBA

No início do século XVII precisamente no ano de 1614, o Capitão FRANCISCO RODRIGUES COELHO, recebeu algumas datas de terras que deram origem ao Sítio Ferreiro Torto, e ergue o 2° engenho da então Capitania do Rio Grande. “O Engenho Potengí”.

Em meados do século XVII no ano de 1645, Macaíba ainda não existia como unidade político administrativa, somente os sítios de Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí habitados por Portugueses, Mestiços e Índios. Foi um tempo de lutas ferozes entre os colonizadores, invasores Holandeses, os indígenas e os escravos que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e da pecuária.

Somente no século XVIII no período de 1780 a 1795 é que surge o primeiro nome da vila emergente: COITÉ. Nome dado pelo Coronel MANOEL TEIXEIRA CASADO. Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, árvore muito vista em toda a vila. O proprietário da vila era o português FRANCISCO PEDRO BANDEIRA DE MELO, que se instalou no fluorescente Engenho.

Foi no início do século XIX que o Senhor FABRÍCIO GOMES PEDROZA, Paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, se casa com dona Damiana Bandeira de Melo, filha de Pedro Bandeira, e instala um comércio nos Guarapes onde já existiam grandes depósitos de cereais, era o responsável pelos grandes carregamentos comerciais do Rio Grande do Norte.

Em meados do século XIX precisamente em 26 de outubro de 1855 com grande influência na classe política do Estado, FABRÍCIO GOMES PEDROZA muda o nome de COITÉ para MACAÍBA, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu” Fabrício. O ato deu-se no Largo das Cinco Bocas, marco zero da colonização da cidade. (Hoje Rua Dr. Francisco da Cruz).

No final do século XIX em 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se CIDADE DE MACAÍBA, ganhando, portanto, autonomia político administrativa. Somente em 1879 foi conhecido seu 1° administrador o senhor VICENTE DE ANDRADE LIMA.

Macaíba, cidade localizada às margens do Rio Jundiaí, é berço de muitos ilustres, nas letras registra-se a Poetisa Auta de Souza e seu irmão Professor Henrique Castriciano de Souza, ex-Vice-Governador do Estado e Fundador da Escola Doméstica de Natal e da Academia Norteriograndense de Letras, além de Dr. Octacílio Alecrim, advogado e escritor portador de grande oratória. Na ciência enviamos ao mundo um dos maiores cientistas: Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, professor, Deputado Federal e inventor do dirigível balão PAX. Na política destacamos Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão, ex-Governador do Estado por dois mandatos, ficou conhecido como o Mecenas da Cultura Potiguar pelo apoio implementado em seus governos aos artistas do RN e, Augusto Tavares de Lyra, ex-Governador, ex-Ministro de Estado do governo Afonso Pena e um dos maiores oradores do Brasil. Dr. João de Vasconcelos Chaves, jurista de renome internacional, considerado o “pai” do Direito Penitenciário, nascido no Solar do Ferreiro Torto, homem de vida reta e de conceitos voltados à honradez e honestidade, a penitenciária de Natal leva seu nome. Ademilde Fonsêca, cantora conhecida internacionalmente como a Rainha do Chorinho. Alfredo Mesquita Filho, comerciante, agropecuarista, líder político por décadas, prefeito e deputado estadual. Dentre muitos outros que elevam o nome da cidade de Macaíba.

Como pontos históricos, destacamos: O Solar Ferreiro Torto, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Capela de São José (mais antiga da cidade), o Solar da Madalena, a Capela de Nossa Senhora da  Soledade, a casa onde nasceu Henrique Castriciano (sede da biblioteca pública), o Obelisco Augusto Severo, o Casarão dos Guarapes, o Solar Caxangá, as ruínas do Casarão de Guarapes, o Sola do Jundiaí (Escola Agrícola de Jundiaí) e o Solar Mourisco.

Na vida administrativa do município destacamos muitos administradores municipais, como o Coronel Prudente Gabriel da Costa Alecrim, Administrador leal, homem do povo, cujas bases dos seus feitos foram voltadas à educação municipal, trouxe para cidade o Grupe Escolar Auta de Souza e a Escola Prática de Agricultura de Jundiaí; João Soares da Fonseca Lima (Coronel Joca Soares), sua administração foi marcada pela coerência pública e política, demonstrando através de seus atos uma honestidade singular; Coronel Manoel Maurício Freire, foi um dos maiores líderes políticos governando o município por várias décadas, possuía um invejoso talento de administrador e de homem público, fato que o projetou na história de Macaíba; Luiz Cúrcio Marinho (1948 a 1953) que nos anos cinquenta já falava no saneamento básico da cidade em reuniões com seu principal assessor o Dr. Antônio de Melo Siqueira; Alfredo Mesquita Filho (1959 a 1963), que com atos paternais conduzia a população de maneira assistida socialmente, via no ser humano o principal alvo de sua administração, foi por vários mandatos prefeito de Macaíba; Dr. José Jorge Maciel (1953 a 1958) médico atuante, fez uma administração voltada para o desenvolvimento sócio-esportivo-cultural, inaugurando o Estádio Municipal e propiciando meios mais saudáveis de qualidade de vida, apesar das dificuldades à época.  Mônica Nóbrega Dantas (1963 a 1966; 1988 a 1992), primeira mulher a administrar o município, que com seu espírito empreendedor soube trilhar os caminhos administrativos voltando suas ações para coletividade, trouxe para Macaiba água encanada, energia elétrica, criou acessos à cidade, ginásio de 1° grau, erradicou o analfabetismo através do MOBRAL e implantou uma gestão transparente do poder público, trouxe ainda a indústria Nóbrega & Dantas e Cia Ltda, para garantir emprego e renda à população.  No segundo mandato construiu o ginásio poliesportivo Edílson de Albuquerque Bezerra, a sede do Executivo Municipal (palácio Auta de Souza) e o centro de convivência de idosos, além de dezenas de outras obras que beneficiam o município. Dr. Geraldo Pinheiro (1969 a 1973), fez do seu governo um exemplo de honestidade e paz pública, conduzia o município de Macaíba com firmeza e determinação, foi exemplo na educação e na saúde pública municipal.

Destacamos também as administrações do Dr. Valério Alfredo Mesquita (1973 a 1975), Dr. Célio de Figueiredo Maia (1975 a 1977); Silvan Pessoa e Silva (1977 a 1983); Sra. Odiléia Mércia da Costa Mesquita (1983 a 1988); Mônica Nóbrega Dantas (1988 a 1992); Odiléia Mércia Gomes da Costa (1993 a 1996); Luiz Gonzaga Soares (1997 a 2000); Dr. Fernando Cunha Lima Bezerra (2001 a 2008); Marília Pereira Dias (2009 a 2012); Dr. Fernando Cunha Lima Bezerra (2013 a 2020) e Edivaldo Emídio da Silva Júnior (2021 até a data atual).

Hoje, em pleno século XXI, o município de Macaíba é administrado pelos advogados EDIVALDO EMÍDIO DA SILVA JÚNIOR e JOSÉ FRANÇA SOARES NETO, prefeito e vice respectivamente, cuja administração é voltada às ações à coletividade, trabalhando a saúde, a educação, a assistência social e a segurança pública como sustentáculo humano, não esquecendo a parte de infraestrutura de pavimentação e drenagem, a agricultura no fortalecimento do homem e da mulher do campo, haja vista que 2/3 do município é rural, contando com cerca de 18 secretarias distribuídas nas mais diversas áreas de atuação (Chefia de gabinete, Procuradoria Geral, Controladoria Geral, Saúde, Assuntos Especiais, Assuntos de Governo, Assuntos Metropolitanos, Educação, Trabalho e Assistência Social, Planejamento, Orçamento e Controle Interno, Desenvolvimento Econômico, Administração e Finanças, MACAIBAPREV, Tributação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Cultura e Turismo, Agricultura, Esporte e Lazer e Transportes e Trânsito Urbano).

Macaíba tem hoje uma população estimada (IBGE) de 82.828 habitantes, uma área de 511,8 km², localiza-se em coordenada geográfica a 5° 51’ 30” de latitude sul e 35° 21’ 14” de longitude oeste de Greenwich, seu clima é quente e salubre e a temperatura máxima chega a 34 graus e 26 graus a média mínima; 46 escolas públicas municipal, cerca de 9.000 alunos matriculados na rede municipal de ensino; Cerca de 10 escolas públicas estadual e uma escola púbica federal (Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias), além do Instituto Internacional de Neurociências – IINN – Campus do Cérebro; 03 (três) Distritos (Traíras, Cajazeiras e Canabrava), 19 (dezenove) comunidades urbanas e 42 (quarenta e duas) comunidades rurais. Mandioca como agricultura de subsistência. Sediamos a maior de mais antiga comunidade Quilombola do Rio Grande do Norte – Capoeiras, e sediamos também uma comunidade indígena denominada Tapará. O Poder Legislativo é composto por 17 vereadores (Denilson Gadelha – presidente, Marijara Ribeiro, Tafarel Freitas, Socorro Nogueira, Rita de Cássia, Ana Catarina, Ismarleide Duarte, Erika Emídio – vice-presidente, João Maria, Luiz Gonzaga Soares, Aroldo da Saúde, Cacau de Mangabeira, Jailson Brito, Aluízio Silvio Soares, Igor Targino, Zeca da Pesca e Jeferson Stanrley). Destacamos ainda a cultura do caju e a apicultura como meio de geração de emprego e renda, além da plantação do mamão na zona rural do município. Outro ponto importante para economia é a ascendente atividade de criação de frangos e galinha caipira, além da carcinocultura, destacando-se como um dos mais promissores municípios do RN. Têm no comércio, agricultura e indústria sua fonte econômica. O abastecimento de água é feito pela CAERN (companhia de águas e esgotos do RN) e a energia elétrica é de responsabilidade da COSERN (grupo Neonergia). Faz fronteira com 9 (nove) municípios (Natal, Parnamirim, São José de Mipibú, Boa Saúde, Vera Cruz, Bom Jesus, São Pedro, Ielmo Marinho e São Gonçalo do Amarante). FPM e ICMS como maiores fontes de receita pública. Cerca de 68% da população é Católica, a paróquia integra a Arquidiocese de Natal e tem como Padroeira Nossa Senhora da Conceição (08/12), nas outras denominações religiosas destacamos: a Igreja Assembléia de Deus, Igreja Batista de Macaíba e Batista da Convenção, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Presbiteriana, Igreja Deus é Amor, Igreja Pentecostal, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Congregação Cristã no Brasil, Testemunhas de Jeová e Igreja Cristã em Células. Nos cultos de cultura Afro destacamos o Terreiro de Dedé de Macambira, Terreiro do Mosquito e Terreiro de Pai Jorge – na Rua do Coité, e os terreiros Casa de Oxum e Pai Joelson na Lagoa Grande. Na saúde destacamos o Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, a Policlínina Municipal Dr. Luiz Faustino da Costa e o Posto de Saúde Municipal, e ainda cerca de 20 ESF´s (Estratégia de Saúde Familiar). Localiza-se a 18 quilômetros de Natal, a nove Quilômetros do aeroporto Internacional Augusto Severo e a 16 quilômetros do Aeroporto Internacional Aluísio Alves, é cortado por duas BR´s 304 e 226, e pela RN 160. Possui um Distrito Industrial (DIM) e um Centro Industrial Avançado (CIA), composto por mais de 30 empresas entre pequenas, médias e grandes (destacamos a Sams, Multdia, Coteminas, Coca-cola, Candy Pop, Temperos Sadio, Argamassa Potengy, Center Massas, Água Mineral Cristalina, Água Mineral Riogrande, Água mineral Ster bom, Águia Piscinas, Toly Confecções, Argamassa Solossantiny, carrocerias Vicunha), entre outras, e como órgão representativo da categoria patronal destacamos a ASPIRN. CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e SINDCOMÉRCIO (Sindicato do Comércio Varejista) são as entidades representativas do comércio local, uma média de 2.000 (dois mil) empregados direto no ramo comercial em cerca de 350 lojas comerciais nos mais diversos ramos de atividade. Conta com uma unidade do SESC. Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Bradesco são responsáveis pelo trâmite financeiro no município. Sediamos uma agência da Previdência Social. Tem um I.D.H. (índice de desenvolvimento humano) de 0,640. A empregabilidade está no serviço público (3 esferas), além do comércio, agricultura e indústria. A Polícia Rodoviária Federal se faz presente no município com um posto policial. É sede do 11º BPM (Batalhão de Polícia Militar), e dispõe de uma Delegacia Regional de Polícia Civil. Sedia a Base Operacional do SAMU metropolitano. Temos o grupo de Escoteiros Augusto Severo sendo composto por mais de 60 membros. O DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes), também tem sua sede encravada no município às margens da BR 304. No Poder Judiciário destacamos às Varas Cível, Criminal e da Família, além da Promotoria Pública Estadual e Justiça Eleitoral. O esporte amador é representado pela LMDE (Liga Macaibende de Desporto), fundada em 1962 contando com mais de 80 equipes de futebol amador nas zonas rural e urbana da cidade. É sede da loja Macônica Leal Independência. No artesanato podemos destacar a tipologia de Bruxa de Pano, Macramê, Ponto Cruz e bordados em geral. O município dispõe de uma Escola das Artes com capacidade para 100 pessoas, onde se promove a arte em todas as suas instâncias. O grito carnavalesco (mês de fevereiro), as vaquejadas (meses de março e abril), o ciclo junino (mês de junho), o aniversário da cidade (mês de outubro), a festa da Padroeira (mês de dezembro) e o ciclo Natalino (mês de dezembro), são os mais importantes eventos da cidade. Dispõe de três pousadas: Francis Pousada no centro da cidade a Pousada Macamirim (margens da BR 304) e a Pousada Alto da Beleza (Alto do Ferreiro Torto), com oferta de 200 vagas, além de restaurantes de comidas tradicionais e regionais. O museu Solar Ferreiro Torto destaca os importantes fatos acontecidos no município desde o século XIX, as dezenas de fotos e utensílios da época nos revelam uma Macaíba promissora, amiga e de Paz.

Solar do Ferreiro Torto

 

Breve histórico:

 

Construção em estilo colonial português construído em 1847 pelo coronel da guarda nacional ESTEVÃO JOSÉ BARBOSA DE MOURA, que anos antes adquiriu as terras do sítio Ferreiro Torto, demoliu o antigo casarão de taipa e construiu o imponente casarão, denominando-o de Solar do Ferreiro Torto. O prédio é tombado pelo patrimônio histórico estadual em 1975.

 

O Solar do Ferreiro Torto é sede do museu municipal, preservando em seu interior a história viva do município através das centenas de fotografias postas nas paredes.

Com uma grande visitação, as pessoas procuram no Solar do Ferreiro Torto a resposta para muitas perguntas sobre o passado do município de Macaíba.

 

Foi justamente neste local que em 1614 o Capitão Francisco Rodrigues Coelho ergueu o 2º engenho da então Capitania do Rio Grande, denominando de Engenho Potengí, cuja vida útil do empreendimento durou poucos anos, vez que com a invasão holandesa todos foram barbaramente assinados e o engenho chegou a ruínas. Somente após dois séculos foi que o Coronel Estevão Moura adquiriu terras e retomou o desenvolvimento da comunidade. Contudo a importância maior é que foi ali que nasceu a cidade de Macaíba.

Solar do Caxangá

Breve histórico:

 

Construção em estilo colonial português construído em 1850 pelo coronel da guarda nacional ESTEVÃO JOSÉ BARBOSA DE MOURA, que anos depois foi negociado ao coronel Afonso Saraiva que em 1900 presenteou seu sobrinho o major Antônio Andrade de Lima. A casa ficou conhecida, naquele tempo, como “casarão do largo de São José”. Mais tarde o major Antônio Andrade o batizou de Solar Caxangá, cujo significado é “Casa de Goiamun”.

 

O Solar Caxangá é sede do Instituto Pró-memória de Macaíba. Um memorial particular que abriga utensílios e fotos de pessoas que fizeram à história de Macaíba.

O seu valor histórico e sua rica galeria de fotografias, fazem com que o Solar Caxangá figure entre os mais importantes prédios históricos do município de Macaíba, fato que se faz grande para o desenvolvimento cultural do município de Macaíba.

Solar da Madalena

 

Breve histórico:

 

Construção em estilo art. “nouveau” no período de 1915 a 1917 pelo mestre Carneiro com base na planta do arquiteto Giácomo Palumbo, o Solar da Madalena de propriedade do Coronel Manoel Maurício Freire, chefe político no município por cerca de quarenta anos. Pela sua importância histórica o Solar da Madalena foi tombado pelo patrimônio histórico do Estado em 29 de julho 2002.

 

Foi neste Solar, que grandes providências administrativas foram tomadas em prol do município de Macaíba, o chefe político e toda sua equipe reuniam-se sempre nos alpendres para conversas políticas, sociais e econômicas, daí sua relevância histórica para Macaíba.

Sua importância histórica é creditada pelos relevantes acontecimentos no casarão.

Solar do Mourisco

 

Breve histórico:

 

Construção em estilo “mourisca”, o Solar foi erguido em 1910 pelo mestre Carneiro e pertencia ao espanhol Jaime Quintas Perez. Localiza-se na Rua Dr. Heráclito Vilar, no cento da cidade de Macaíba. Sua arquitetura nos remete ao início do século passado e nos mostra a beleza das retas e traçados perfeitos. Tombado pelo patrimônio Estadual em 2002, pertence hoje ao pecuarista Raimundo Cortez.  Sua arquitetura nos faz viajar, e guarda viva nossa história.

Solar do Jundiaí

 

Breve histórico:

 

Construção em estilo florentino, construído pelo mestre Carneiro em 1912 para servir de residência oficial ao diretor do campo de demonstração do Jundiaí Dr. Nunzio Giannatázio. Hoje abriga a Diretoria da Escola Agrícola de Jundiaí.

 

O Solar do Jundiaí se faz imponente por seu estilo e seu piso em madeira de lei nos leva a viajar na história agrícola de Macaíba.

 

O seu valor figura claramente na sua arquitetura, fato que nos sensibiliza a preservação de monumentos de tão importância histórica.

 

Matriz de Nossa Senhora da Conceição

 

Breve histórico:

 

Construção em estilo barroco e gótico, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição teve sua pedra fundamental lançada em 1858, pelo major Fabrício Gomes Pedroza. No dia 08 de dezembro procedeu-se a benção da Capela-mor do templo e, em 1883 foi elevada à categoria de matriz, tendo sido concluída no período de 1896 a 1904. Imponente construção nos leva a crer cada vez mais na fé dos nossos antepassados, haja vista as dimensões da edificação para época.

 

É na Matriz de Nossa Senhora da Conceição que os fiéis Cristãos Católicos vivem sua vida de oração e contemplam a misericórdia do Criador, além de ser lugar sagrado de oração.

A fé nos leva a crer na verdade e nos fortalece para enfrentarmos os obstáculos da vida, daí a preservação da cultura religiosa neste tão grandioso templo.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição em estilo barroco pode ser vista no altar principal da matriz.

 

Capela de São José Operário

 

Breve histórico:

 

Construção em estilo barroco e gótico a capela de São José Operário foi edificada em 1876, pela própria comunidade em terreno doado pelo Coronel Estevão Moura. Seu padroeiro foi trazido do Solar do Ferreiro Torto numa comovente procissão. A capela de São José Operário é a mais antiga do município, tendo sido tombada pelo patrimônio Histórico em 1983. Localiza-se na Rua Dr. Pedro Velho no centro da cidade de Macaíba.

 

É nas dependências da capela que a população do bairro se reúne para testemunhar sua fé e fazer seus pedidos.

 

É a mais antiga edificação religiosa católica do município de Macaíba, daí ser de importância ímpar para toda a comunidade.

Capela de Nossa Senhora da Soledade

 

Breve histórico:

 

Construção em estilo arte “nouveau”, pelo Mestre Carneiro em 1923 ao lado do Solar da Madalena, a pedido da matriarca Dona Constança Freire que a ofereceu a Nossa Senhora da Soledade, em razão da imensa saudade do filho Leonel que falecera prematuramente. Foi tombada pelo patrimônio Histórico Estadual em 1983. Foi nesta capela que o 1º Bispo de Natal Dom Joaquim Antônio de Almeida, celebrou sua última missa.

 

Terços, orações, velórios e celebrações religiosas para fiéis católicos da comunidade circunvizinha.

 

No seu interior mantém-se uma galeria de fotos contando toda a trajetória sacerdotal de Dom Joaquim de Almeida, fato que se faz relevante para o local, uma vez que foi na capela a celebração da última missa do 1º Bispo de Natal.

 

 

Casarão dos Guarapes

 

Breve histórico:

 

Construído no ano de 1858 no alto de uma colina pelo comerciante Fabrício Gomes Pedroza para ser sede do Complexo Comercial. Embaixo da colina ficavam os armazéns que tudo guardavam e vendiam de 1869 há 1870, mais de vinte navios os quais ultrapassavam 500 toneladas, aportavam no porto dos Guarapes vindos diretamente da Europa a fim de carregarem as mercadorias exportadas por Fabrício Gomes.

 

O prédio hoje se encontra em ruínas, todavia já existe estudos para sua total recuperação tendo em vista sua importância histórica para toda região.

 

Por ter sido um dos mais influentes centros comerciais da região, o casarão dos Guarapes mantém viva a história dos grandes feitos comerciais de outrora, suas ruínas guardam os resquícios de um tempo importante para história de Macaíba e consequentemente do Rio Grande do Norte.

 

Casarão dos Mesquitas

Breve histórico:

 

Esta construção remonta ao final do século XIX início do século XX, quando foi adquirida pelo comerciante e coronel Alfredo Adolfo de Mesquita. Possui um belíssimo jardim cultivado durante anos pela matriarca D. Nair Mesquita. Neste casarão, por várias décadas, muitas decisões importantes para o município de Macaíba foram tomadas nas suas dependências, vez que Alfredo Mesquita e Valério Mesquita foram líderes políticos por mais de quarenta anos. Foi tombado pelo patrimônio Histórico do Estado desde 2005, e hoje e sede da Casa de Cultura Popular.

 

A casa de Cultura Popular apresenta exposições permanentes de artes plásticas, além de oferecer oficinas de artes cênicas. Nas dependências da Casa de Cultura encontramos fotos e objetos que traçam um perfil da nossa história.

 

Por ter sido residência de líderes políticos do município de Macaíba, havendo tomadas de decisões importantes para o município, daí ser de importância ímpar para cultura municipal.

 

Cemitério de Traíras

 

Breve histórico:

 

Local destinado para enterrar os mortos da comunidade de Traíras e adjacentes. Um local pequeno medindo aproximadamente 40 metros de frente e 60 metros de fundos, que já não comporta túmulos novos. Fala-se que em breve será ampliado.

 

“Podemos dizer que o cemitério de Traíras é o local sagrado para todas aquelas pessoas que já enterraram seus familiares”, me disse a entrevistada. “Desde muito tempo atrás eu passava na frente do cemitério, eu tinha medo de ver uma alma e às vezes nem olhava pro lado dele”, disse.

 

Como se fala de que todo cemitério é mal-assombrado o de Traíras não poderia ser diferente.

 

Localiza-se na saída do Distrito, caminho para várias comunidades como Lagoa do Sítio I, Riacho do Feijão, Porteiras, Capoeiras, Assentamento Zumbí dos Palmares, Assentamento Margarida Alves, dentre outros. Fala-se que nas altas horas da noite é quase que impossível se passar sozinho na frente do cemitério, contudo não encontramos uma pessoa que nos dissesse que já tinha visto ou ouvido alguma coisa de estranho ao passar em frete ao cemitério.

 

É um local de se celebração dos mortos. Cultuar pela oração os queridos que já partiram.

 

Cemitério Público Municipal – São Miguel

Breve histórico:

 

Cemitério Público Municipal cujo patrono é São Miguel. No local existe uma capelinha lá no final do lugar onde as pessoas fazem suas orações. Notamos que durante nossa visita o local estava cheio de material como carro de mão, pá, enxada, regador, além de outros utensílios que não deveriam estar ali, naquele lugar sagrado.

 

O cemitério público é um lugar que transmite paz, seus túmulos de tamanhos e cores desiguais, cumprem o mesmo papel: Guardar os mortos, pobres e ricos, pretos e brancos, novos e velhos.

 

O cemitério foi ampliado recentemente mais não comportará as novas covas por mais de cinco anos. Foi construído por volta dos anos sessenta. É um lugar de descanso e paz.

 

É o único cemitério da sede do município, todas os importantes e também não tão importantes (falando em coisas do mundo), estão enterrados ali.

FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO

Dados Importantes

Hino

LETRA E ARRANJO: MAESTRO CAMILO HENRIQUE DANTAS SOARES

Vencedor do concurso público em 01/08/2006

Foi nas margens do Rio Jundiaí Onde o sonho de um povo começou E nas sombras de uma palmeira Que Fabrício seu nome elegeu Foi na luta de gente que ama Sua terra, seu povo, seu porto torrão; Em batalhas e lutas ferozes A aurora de grandes vitórias No cultivo do chão da esperança No horizonte queremos chegar E agora queremos saudar A uma terra que luta Mas glórias terá;

Eu te saúdo, óh Macaíba Eu te saúdo, antiga Coité Esperança é uma semente Que nasce, que brota Neste lugar;

É uma terra de gente de glórias De Severo e o Pax seu balão Defensores da nossa cultura Aliados da educação São poetas, são homens da Lei Que viveram sonhando Buscando ideais;

As riquezas do povo potiguar Pelas águas do nosso rio passou Pelas mãos desse povo valente Que tirou o sustento do chão E tão valioso ouro branco De nossos engenhos da cana tirou;

Eu te saúdo, óh Macaíba Eu te saúdo, antiga Coité Esperança é uma semente Que nasce, que brota Neste lugar.

Bandeira

LEI Nº 1273, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2006

Institui Bandeira para o Município de Macaíba.e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MACAÍBA/RN, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º – A Bandeira do município de Macaíba, é constituída de um retângulo com um metro e meio (1m,50) por um metro (1m,00), na cor azul celeste. Ao centro do retângulo o Brasão do município de Macaíba/RN, instituído pela Lei Municipal nº 20, de 26 de dezembro de 1968, alterado pelo Projeto de Lei nº 004, de 15 de fevereiro de 2006.

Art. 2º – Fica definido que as cores a serem utilizadas no Pavilhão Municipal serão as seguintes: azul celeste, branco, cinza, verde, dourado e preto.

Art. 3º – O padrão cromático (de cores) elencado no art. 2º desta lei segue toda uma correlação de idéias e fatos inseridos no pavilhão municipal, que com este interage na proporção do destaque a que se quis dá a cada um de suas partes integrantes, dadas à correlação histórica daquelas com o ente municipal, ficando assim reportadas:

a) Azul Celeste – Tecido da flâmula, faixa diagonal dentro do escudo, contendo três estrelas, o livro “O Horto”, de autoria de Alta de Souza, e ainda, as letras da faixa abaixo do escudo; b) Branca – O Escudo e a Faixa, na qual estão contidos: o nome do município, o número da lei de emancipação política do ente municipal (criação do mesmo) e a data deste evento; c) Cinza – O “Balão Pax” e os caules das palmeiras, tipo “Macaíba”; d) Verde – As Palmas (copas) das Macaíbas; e) Dourado – Adereços, páginas, título e nome da autora do livro “ Horto”; f) Preta – Nome “Pax” no balão de Augusto Severo, contornos e linhas de relevância dos elementos e símbolos.

Art. 3º – A elaboração artística (Criação do desenho original e elaboração da pintura) foi executada pela professora de Educação Artística da Escola Normal Regional de Macaíba: Natércia Leiros Ferreira e será arquivada no Museu Solar Ferreiro Torto e dele será tirada uma cópia autenticada para a Secretaria do Gabinete do Prefeito e Secretaria Municipal de Cultura.

Art. 4º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Macaíba, Gabinete do Prefeito, Macaíba, em 17 de fevereiro de 2006.

Fernando Cunha Lima Bezerra
PREFEITO MUNICIPAL