Novo projeto chega à UPA de Macaíba para agilizar atendimento a pacientes com infarto

Com vistas a agilizar o atendimento a pacientes em situação de infarto agudo do miocárdio (IAM), o município de Macaíba acaba de aderir ao Projeto Sprint. A confirmação se deu após uma visita técnica ocorrida na tarde última sexta-feira (01/04), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo composta por Walkiria e Renata (Secretaria de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte – SESAP/RN) e Adriano (Sprint), para checar a adequação da unidade aos requisitos desse projeto.

O Sprint será realizado através um aplicativo de comunicação chamado “Join”, que terá uma estrutura própria dentro da unidade, com tablets, internet 4G, bases de dados sistemática online de apoio, contando com médicos especialistas. A previsão é que até o próximo dia 19 deste mês de abril, o projeto esteja implementado na UPA. Os medicamentos específicos para esse atendimento serão em parte fornecidos pelo Governo do Estado, por meio da SESAP/RN. Por sua vez, a Prefeitura de Macaíba irá licitar os demais.

Antes disso, haverá capacitação com os profissionais locais, médicos, farmacêuticos e enfermeiros plantonistas, juntamente com os técnicos de enfermagem, para o devido manuseio da medicação para tratamento dos pacientes com infarto. Assim, a UPA passará a ter uma equipe qualificada para atender uma vítima de infarto, com um medicamento específico para esse agravo, que é o trombolítico. Após o uso do trombolítico, o paciente deverá ser referenciado para uma UTI. Caso não tenha indicação desse medicamento, ele ser referenciado para o setor de hemodinâmica do Hospital Onofre Lopes, explicou Walkiria.

O Projeto Sprint tem sido implantado em diversas regiões do Brasil, onde tem feito a diferença nesse tipo de atendimento, justamente porque otimiza o uso do trombolítico. O atendimento ao IAM requer a máxima urgência possível, tendo que ser feito nos primeiros 120 minutos depois do aparecimento dos sintomas, ou seja, 2 horas, conforme preconizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sobre o projeto, Walkiria acrescentou: “Vem para capacitar e qualificar a unidade para o uso do trombolítico. Quanto mais pacientes infartados usarem, menos chances de morte e de sequelas”.

Assecom-PMM