Foi realizado em Macaíba nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, no Pax Clube, o ‘1° Seminário Escuta Qualificada, Lei N° 13.431/2017 (Lei da Escuta Protegida)’, pela Fundação Oikos com o objetivo de fortalecer o atendimento as vítimas de violências devido o aumento de casos, conforme dados do ‘Disque 100 (Disque Direitos Humanos)’, que registrou mais de 17 mil violações sexuais contra este público nos meses entre janeiro a abril de 2023 em todo o Brasil.
A programação do seminário contou com as palestras da coordenadora da Oikos, Maria da Conceição Dantas, sobre a ‘Importância do trabalho em rede’; da delegada titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), Priscila Guerra, sobre ‘Esculta Qualificada na garantia da proteção de crianças e adolescentes’; da assessora técnica do CEDECA Casa Renascer, Ana Amélia Melo de Oliveira, ‘Conhecendo seu papel institucional na rede de garantias de direitos: Como realizar uma esculta qualificada e eficaz’; e da assistente social do Instituto Santos Dumond e Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal, Alexandra Silva de Lima com ‘Estudo de Casos’.
De acordo com a coordenadora da Fundação Oikos, idealizadora do evento, Conceição Dantas, esse seminário é para capacitar e fomentar junto a Rede de Assistência do Município (CREAS, CRAS e ONGs) o melhor atendimento as vítimas. “Nós estamos aqui para estudar e aprender mais sobre a Lei N° 13.431/2017, e saber diferenciar os tipos de escuta qualificada que existem, que pode ser a esculta específica para comprovação em processos futuros ou a específica de atendimento psicossocial para minimizar as consequências da violação de direito”, explicou.
A delegada titular da DEAM, Priscila Guerra, falou que é preciso ficar atento a todos os tipos de violência que podem ocorrer como a violência física, psicológica, sexual, institucional, negligencia e abandono. “A violência psicológica é a mais difícil de ser caracterizada por não deixa marcas e vestígios aparentes, nessas horas a escuta é importante para poder identificarmos se a criança ou adolescente estão passando por essa violência”.
Assecom PMM
Foto: Edeilson Morais