A secretaria de Trabalho e Assistência Social, por meio do Centro de Referencia Especializado em Assistência Social (CREAS), CRAS Fabrício Pedroza e CRAS Tavares de Lyra, realizou uma série de atividades e palestras com o tema “Prevenção a Gravidez na Adolescência”.
De acordo com o SINASC – Sistema de Informação de Nascidos Vivos, em 2021 Macaíba teve 995 nascidos vivos, onde, pouco mais de 170 foram de mães na faixa etária de 10 a 19 anos. Esse dado nos mostra que aproximadamente 17% desses nascidos vivos foram de mulheres ainda na fase da criança ou adolescência.
No Brasil, o índice de gravidez na adolescência é considerado alto: a taxa é de 68,4 nascimentos para cada mil adolescentes entre 15 e 19 anos, segundo o relatório da Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO). Isso representa quase 50% a mais do que a média mundial, estimada em 46.
Os números começaram a declinar na década de 2000, mas a situação ainda é preocupante: estima-se que mais de 400 mil adolescentes se tornam mães por ano no país, segundo o Ministério da Saúde. Isso significa que em média 18% dos brasileiros nascidos são filhos de mães adolescentes.
Buscando uma metodologia para discutir e conscientizar os adolescentes macaibenses a respeito do tema, a Assistência Social, em parceria com a Saúde deu início a uma série de ações educativas nas comunidades e bairros do município. Nesta semana, o trabalho começou pela comunidade quilombola de Capoeiras e nos distritos de Cajazeiras e Traíras.
Mais de 60 adolescentes participaram das atividades e tiraram dúvidas sobre a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. As equipes da Assistência Social e os profissionais da Saúde que atuam nas comunidades fizeram dinâmicas relacionadas aos temas. As ações foram desenvolvidas com o público do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e alunos da escola Henrique Castriciano.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante às crianças e aos adolescentes o direito à vida e à saúde, à liberdade, ao respeito e à dignidade, além dos princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.
Destaca-se, desta forma, a importância de criar ambientes e oportunidades que reconheçam, valorizem e considerem a pluralidade entre crianças e adolescentes, sem discriminação em função de sexo, raça/etnia, orientação sexual, identidades de gênero, dentre outros.
Assecom-PMM